CEI Anton Max Artur Spranger: VIVÊNCIAS DOS MESES DE JUNHO E JULHO

Movimento de pinça

Antes de efetivamente as crianças manusearem a tesoura, propomos algumas brincadeiras com grampos de roupas para que executem os movimentos de abre e fecha(pinça).

Os grampos de roupa também foram utilizados para trabalharmos o conceito de quantidade. As professoras confeccionaram alguns bonecos carecas com os números de 1 a 5 escritos nos mesmos. Com a ajuda das professoras, as crianças colocaram a quantidade indicada de grampos na cabeça dos bonecos, como se fossem os cabelos deles. Esses bonecos ficam na sala, ao alcance das crianças que, de vez em quando pegam os mesmos para brincar. Dessa forma vão construindo o conceito de número e quantidade, além de desenvolverem a coordenação motora.

Dentro e Fora

As professoras ofereceram para as crianças a letra inicial de seu nome riscada em uma cartolina. Sugeriram que elas colassem papel picado (recortado anteriormente por elas) dentro da mesma, deixando-a bem bonita. Com essa proposta, além das crianças reconheceram o formato da letra inicial do seu nome, desenvolveram o conceito de dentro e fora, pois precisariam respeitar o espaço da letra, colando os papeis somente dentro da linha demarcada.

NOSSAS LETRAS FICARAM LINDAS!

Domésticos ou Selvagens?

Literaturas que envolvem animais são as que mais fascinam as crianças da nossa turma. Diante da leitura da história “O que você sabe fazer?”, surgiu a ideia de criarmos o canto dos animais e estudar sua classificação: Domésticos e Selvagens. Realizamos uma pesquisa em revistas, na sala, onde as crianças encontraram alguns animais e também solicitamos que a família nos mandassem algumas imagens encontradas nos livros e revistas de casa. Com elas montamos um cartaz classificando os mesmos. Depois de montado percebemos o interesse das crianças em observar as mesmas, ficavam o tempo todo nomeando cada animal, desenvolvendo dessa forma o conceito de oralidade.

Solicitamos aos pais que trouxessem também animais de brinquedo que tinham em casa e montamos dois cantos: o da caverna, onde ficaram os animais selvagens e o da fazenda, onde ficaram os domésticos. As crianças então exploraram esses cantos divertindo-se de montão, criando enredos com os animais, imitando seus ruídos e classificando-os com atenção, pois quando percebiam que algum animal estava no lugar errado, logo se adiantavam para colocá-lo em seu habitat.

Explorando os animais trazidos de casa e os de borracha do Cei.↓

CANTINHO DOS ANIMAIS/ TODOS JUNTOS

CANTINHO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

CANTO DOS ANIMAIS SELVAGENS

EXPLORANDO OS ANIMAIS DURANTE AS INTERAÇÕES

Para intensificar nosso trabalho com os animais, brincamos com o dominó de animais, onde as crianças puderam conhecer alguns animais desconhecidos por eles anteriormente, como o urubu e o camaleão.

Cadê você?

Brincadeiras em que estimulam a linguagem perceptiva são executadas constantemente e a brincadeira de esconder alguém embaixo do edredom é a preferida da turma.

Desenvolver o gosto pela leitura é um de nossos objetivos diários no Creche 3C. Várias literaturas são lidas durante a semana e cada momento é mágico, pois através da leitura as crianças podem interagir com a professora oralizando o que vêm, associando algumas cenas com sua vida familiar, também desenvolvem a criatividade e a imaginação. O manuseio das literaturas proporciona trocas de aprendizados.

HISTÓRIA SEQUENCIADA - Contada com a televisão confeccionada com as crianças

TROCANDO EXPERIÊNCIAS!

Para estimularmos a psicomotricidade, planejamos uma brincadeira com alinhavo. Oferecemos algumas cestinhas para as crianças e as estimulamos a “costurar”, utilizando um cadarço. As crianças amaram a brincadeira e permaneceram por um longo período brincando.

Técnicas de pinturas diferentes são proporcionadas para que as crianças possam observar que podem utilizar vários materiais para criar. O material utilizado nessa proposta foi o garfo de cozinha. As crianças utilizaram tinta guache engrossada com trigo. Depois de seca, puderam passar as mãos sobre a pintura e sentir a textura da mesma.

Misturando a tinta guache com trigo para engrossá-la.

Novos amigos!

Esse mês foi muito importante para nossa turma, pois as crianças criaram dois personagens muito importantes: o Zé e a Maria. Vamos deixar que eles mesmo contem essa proeza para vocês.

“Olá somos Maria e Zé, fomos criados por uma turminha muito bacana chamada Creche IIIC. Nossa história começou quando eles ouviram a literatura “Menina bonita do laço de fita”, que conta a história de uma linda menina e um coelhinho fofo e aprenderam a música “A casa do Zé”. Um dia a turminha decidiu nos desenhar em um papel para que as crianças pudessem aprender um pouco mais sobre seu próprio corpo através de nós. A partir desse desenho criamos forma, ganhamos cor e órgãos dos quais as crianças conheciam. Todos esses órgãos foram procurados em revistas e colados em nós, cada um no seu devido lugar. Com eles pudemos pela primeira vez ver, sentir o cheiro, o toque e o sabor delicioso de uma grande amizade que começara ali, naquele instante. Mas como essa turminha é supimpa demais, não se contentaram em nos ver apenas no papel, então com a ajuda de uma mamãe da turma nos deram forma em um tecido e me encheram de fibra, confessamos que sentimos muitas cócegas! Novamente as crianças e as professoras da turma nos presentearam com olhos, nariz, boca, orelhas, cabelos, pênis e vagina. Ainda bem porque estávamos bem apertados! Pudemos então sentir com mais intensidade todas as sensações da outra vez, quando vimos a turminha pela primeira vez. Ganhamos abraços e beijos carinhosos, foi demais! Levaram-nos para passear, exploramos os cantos da sala com eles, nos deram comida na boca, brincamos de esconder, até participamos da festa junina, vestidos de caipiras. Agora sabemos que somos parte da turma!”

Zé ainda estava sem orelhas e cabelo!! hehehe

Zé em seu cantinho favorito!!

Fantoches foram oferecidos para que as crianças pudessem desenvolver sua criatividade, imaginação e oralidade. As professoras incentivaram a brincadeiras criando pequenos enredos de conversação com os mesmos. A maioria das crianças quiseram brincar na janela de fantoches, outras ficaram envergonhadas, preferindo apenas observar os colegas e manusear o fantoche em outro espaço.

Brincadeiras com bolas são importantes para desenvolverem a coordenação motora, a atenção e a lateralidade, além de outros conceitos. A brincadeira da vez foi com uma bola grande, onde as crianças passaram a mesma de mão em mão e elas deveriam dizer o nome do amigo para quem estavam passando a bola. Também passaram a bola por cima da cabeça para trás e para frente e debaixo das pernas.

Em outro momento brincaram com uma bola bem pequena, onde foi desenvolvido o conceito de tempo/espera, cooperação e lateralidade.

AO PASSAR A BOLA PARA O COLEGA, A CRIANÇA DEVERIA FALAR O NOME DO MESMO!

DESENVOLVENDO LATERALIDADE, EQUILÍBRIO E AMPLIANDO OS MOVIMENTOS CORPORAIS.

Ainda para ampliar os movimentos corporais, a atenção e a lateralidade, construímos uma “teia de aranha” para que as crianças pudessem explorá-la.

Jogos e brincadeiras com regras são essenciais para que as crianças aprendam a respeitar a vez do amigo e possam viver em harmonia na sala. Para trabalhar com as crianças as professoras planejaram uma proposta em que desenhariam com o grupo todo, porém somente com um pincel e uma cor de tinta de cada vez. Assim que acabavam de desenhar as crianças passavam o pincel para o amigo que estava aguardando sua vez e voltava a desenhar assim que o pincel chegasse até ele novamente. Foi um exercício de paciência e cooperação!

Para trabalharmos o conceito de cor com as crianças construímos com elas lunetas coloridas para que pudessem observar o mundo ao seu redor de uma forma diferente. As cores azul, amarelo, vermelho e verde foram utilizadas. Usamos folhas de papel celofane e rolinhos de papel higiênico para a construção da mesma. As crianças amaram a brincadeira e saímos com elas para observar os espaços do Cei, todos com suas “lunetas mágicas”.

Para o mesmo conceito realizamos a brincadeira das bolinhas coloridas, onde as crianças poderiam classificá-las pela cor colocando-as dentro das caixas conforme a cor pedida em cada uma.

A massinha de modelar ajuda a desenvolver a criatividade e por isso é oferecida para as crianças várias vezes durante toda a semana. Elas vêm criando bolas, cobras, pulseiras, bolos e pizzas. Durante essa brincadeira imaginam muitas coisas e também recriam algo que observam de sua vida familiar, como fazer um bolo, pão ou brigadeiro como a mamãe e o papai fazem em casa.

A literatura “Gabriel tem 99 cm” foi lida para as crianças e durante a leitura surgiu a curiosidade de sabermos qual nosso tamanho, quanto medimos. Utilizamos então a nossa girafa (pintada anteriormente pelas crianças)e colamos uma fita métrica nela para trabalharmos o conceito de medida. Tiras de papel foram cortadas do tamanho da medida de cada criança. Ao pegar a tira nas mãos as crianças ficaram espantadas em perceber concretamente a sua altura. Pintaram as tiras e depois colamos no mural externo para que todos vissem o quanto já são grandes! Durante a montagem do mural varias crianças disseram: - “Eu não sou mais bebê né profe! Já sou grande!”

FESTANÇA BÔA SÔ!!

Além disso tudo, contextualizamos a Festa Junina através de vídeos, músicas e brincadeiras típicas da festa apresentando cada item para as crianças. Confeccionamos uma pescaria que foi um sucesso e até ganhamos alguns brindes ao pescarmos algum peixão! As crianças amaram dançar, comer e se divertir na festança. A comilança foi patrocinada pelas famílias, que mais uma vez colaboraram com nosso trabalho! Muito obrigada! As crianças estavam curiosas esperando cada amigo para ver o traje de cada um.